jueves, 23 de febrero de 2012

Zico x Arthur Antunes Coimbra

Que o Arthur Antunes Coimbra nao apague 
esse Zico de nossa história


Claro que serei polemico para muitos com esse texto, mas acredito que necesitamos coragem e razao para falar de coisas que até hoje só falou o coraçao!

Sempre vejo movimentos desejando ter o nosso Zico como Presidente do Flamengo, mas nao percebem que existe uma grande distancia sobre o Zico e o Arthur Antunes Coimbra.

Vou detalhar cada um dos dois na minha humilde e sincera visao:

Zico: O maior ídolo da história além centenária do Clube de Regatas do Flamengo, meu maior ídolo, aquele que até hoje quando vejo uma matéria sobre seu passado recheado de glórias, me leva as lágrimas, me faz recordar a muitas vezes em que quando chegava o domingo, desde as 8 da manha eu ficava olhando o céu pra saber se iria chover ou nao, porque quando chovia meu pai nao levava a mim e aos meus irmao ao Maracana, era lindo aquilo tudo, meu pai pegava uma almofada da cadeira de balanço pra sentar na arquibancada com uma mao e com a outra carregava o radinho de pilhas, olhava para nós e dizia: Vamos ver o Zicao?

Já nao me importava mais se ganharíamos ou nao, pra mim, o golaço de mais uma vitória nascia naquele momento em meu coraçao, e partiamos para ver o Zico entrar em campo, era tudo mágico, único, a Naçao sempre presente, a entrada em campo e a explosao de milhares de pulmoes em uma só tom: Hei, hei, hei o Zico é nosso Rei!

E quando Zico largou os gramados foi como deixar pra trás o melhor da minha vida, o melhor que vivemos em família...Meu Deus, como era bom aquele abraço no velho Marback e nos meus irmao quando tinha gol do Zico, impossível negar que só de escrever essas lembranças, lágrimas me voltam aos olhos!

E a música que até hoje toca meu coraçao, tocou como um hino de despedida, em que Moraes Moreira escreveu com linda letra e melodia, a maior marcha funebre do futebol:

"E agora como é que eu fico, nas tardes de domingo, sem Zico no Maracana?
 E agora como é que eu me vingo,de todas as derrotas da vida, se a cada gol do Flamengo eu me sentía um vencedor?"

Esse é o Zico da minha vida e de milhares de geraçoes, lamentavelmente tive ao alcance das minhas maos, uma única vez a presença dele e juro que amaria ter a oportunidade de encontrar com ele e simplesmente agradecer por tudo que ele representou na minha história como Flamenguista e para os momentos maravilhosos que ele sem saber proporcionou para toda minha família!

Agora falaremos do Arthur Antunes Coimbra, aquele que a maioria espera como Presidente do Flamengo, como se fosse o Messias aguardado pela humanidade.

Quando o mesmo esteve como dirigente do futebol do clube, mesmo com toda pressao sofrida, natural do inferno que é o clube por dentro, deu algumas bolas foras, contrataçoes extremamente equivocadas e longe do nível que deve ser exigido para o padrao de qualidade vermelho e preto, nos trouxe Diogo, uma eterna promessa do futebol que nunca saiu da esfera de promessa, Val Baiano, que nos trouxe uma grandiosa certeza, o Nunes era sim um excelente centroavante, Leandro Amaral, uma aposta feita com o coraçao bondoso, mas esquecendo que amigos amigos, negócios a parte, nao disse a que veio, sem falar do Borja, aquele que nao deu nem razao para citar o mínimo comentário sobre o mesmo, e o Deivid, que nao me importa que ele seja Flamenguista, porque mais que ele me sinto eu, porque sempre paguei para ver o Flamengo e pagaria para jogar no Flamengo.

Ontem vendo mais uma vez a proeza que só ví na minha vida o Deivid fazer com o Manto Sagrado, me veio rápido a mente: Essa é a herança do Arthur Antunes Coimbra e justamente no dia que eu lí uma matéria onde diziam que após 45 minutos na sua estreia pelo Oeste do Estado de Sao Paulo, o Val Baiano havia sido dispensado.

Tivemos dois treinadores que também registraram a péssima visao de dirigente do Arthur Antunes Coimbra, Rogerio Lourenço e Silas.

A gestao Arthur Antunes Coimbra foi a nível de equipes pequenas do Campeonato Carioca, nunca se apresentou uma contrataçao a nivel de Clube de Regatas do Flamengo e de sua imensa Naçao, com esses jogadores e treinadores até hoje, estaríamos talvez amargando uma segunda divisao, passando momentos mais duros do que aquele em que ví no meio campo do Flamengo com Delacir, Luvanor, Renato Carioca e Edu Marangon, jogadores mediocres (em futebol, nao falo carater) para nossa grandeza.

Nao sei se valeria a pena acreditar que o Zico tenha que voltar a terra de novo, todos esperam na verdade a segunda vinda do Zico, a primeira foi perfeita, nos trouxe incontáveis Estaduais, 4 Brasileiros, 1 Libertadores e 1 Mundial Interclubes, sem contar o terror que era para os adversários enfrentar o Flamengo de Zico.

Nao acredito que seja a soluçao, porque meu medo maior, é que a paixao toma o grau máximo de intensidade na juventude, os mais velhos seguem amando de verdade, mas de forma bem equilibrada, e essa juventudo de hoje nao viu o Zico jogar e quando o Arthur Antunes Coimbra assumir a Presidencia e as coisas nao tomarem o rumo da volta do Messias, vai ter gente tacando pedra e manchando nao apenas a imagem do Arthur, porque de alguma forma vai respingar naquele Zico que tantas vezes me fez abraçar meu pai nao só pela alegria do gol e sim por gratidao por me trazer ao mundo e me ensinar a ser Flamengo!




SRN a toda Naçao que Apoia!




1 comentários:

Unknown dijo...

Amigo,sem falar que o Arthur Antunes é empresário,e empresário visa o seu próprio lucro.
Esse lance entre Flamengo e CFZ foi estranho,porque ele pediu demissão de madrugada na internet??
Que jogada foi aquela que o filho dele passou a ser o Presidente do CFZ e não ele?? Sendo que o CFZ foi vendido a um grupo de empresários,sendo um deles o próprio filho do Zico.
Concordo com você e digo mais,comparo o Zico ao Pelé dessa forma:O Zico foi extraordinário dentro de campo e só,o Arthur é apenas um empresário querendo se dar bem no meio do futebol.O Pelé foi extraordinário ms o Edson Arantes é apenas mais um cidadão que também é empresário.
A torcida do Flamengo é cega,se o Zico tacar fogo na Gávea ainda vão aplaudir dizendo que ele é inocente.

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